
Se você está procurando informações sobre câncer de pele no rosto, especialmente em áreas como nariz, orelha, lábio, pálpebra e bochecha, é porque talvez tenha notado uma lesão diferente — uma ferida que não cicatriza, uma mancha que mudou ou uma crosta que reaparece.
Esses sinais podem indicar carcinoma basocelular ou carcinoma espinocelular, os tipos mais comuns de câncer de pele. E quando eles aparecem na face, é essencial que o tratamento seja feito com precisão cirúrgica e reconstrução estética, sempre por um profissional habilitado.
Câncer de pele no rosto: quando suspeitar?
Muitos pacientes chegam ao consultório preocupados com:
- Feridas que não cicatrizam, principalmente no nariz e orelha
- Lesões que voltam a sangrar
- Manchas que crescem com o tempo
- Pequenas bolinhas ou crostas que não somem
Esses são sinais típicos de câncer de pele facial — e quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menor será a extensão da cirurgia e melhores serão os resultados estéticos da reconstrução.
Como é feito o diagnóstico do câncer de pele?
Durante a consulta, faço uma avaliação clínica minuciosa da lesão suspeita. Em casos selecionados e duvidosos, solicito avaliação de dermatologistas experientes para análise da lesão. Sendo sugestivo de câncer, indica-se a exérese total, já com margens, ou simplesmente a biópsia. A conduta depende de cada caso.
Se for biópsia convencional, o material é enviado para análise histopatológica, que define o tipo e a agressividade do tumor. Com esse laudo em mãos, planejamos a cirurgia definitiva.
Cirurgia para câncer de pele com controle de margens
O tratamento ideal envolve a remoção cirúrgica do câncer de pele com controle intraoperatório das margens. Isso significa que, durante a cirurgia, as bordas da lesão são examinadas pelo médico patologista em tempo real para aumentar sobremaneira as chances de sucesso do procedimento.
Esse controle é fundamental para evitar recidivas e garantir a segurança oncológica do procedimento.
Reconstrução facial após retirada do câncer de pele
Após a retirada completa do tumor, realizo a reconstrução plástica da área afetada, geralmente utilizando retalhos locais, ou seja, tecidos vizinhos que preservam textura e coloração semelhantes à pele da região.
Essa etapa é tão importante quanto a retirada do tumor. Afinal, estamos lidando com áreas nobres da face — que envolvem não só a estética, mas também a função, como o piscar, o sorriso, a fala e a respiração.
Por isso, o ideal é que o tratamento seja conduzido por um cirurgião plástico com experiência em câncer de pele e reconstrução facial.
Cirurgia plástica para câncer de pele é coberta pelo plano?
Sim. A boa notícia é que a maioria dos planos de saúde cobre o tratamento cirúrgico do câncer de pele, incluindo:
- Custos hospitalares
- Anestesia e materiais cirúrgicos
- Exames de biópsia e controle de margens
Isso torna o tratamento mais acessível, sem comprometer a qualidade e a segurança da cirurgia.
A importância do diagnóstico precoce
O tempo é um fator determinante. Lesões pequenas permitem uma cirurgia mais conservadora, menos invasiva, com melhores resultados funcionais e estéticos. Já lesões que crescem sem tratamento podem exigir cirurgias maiores, com maior risco de sequelas.
Se você tem uma lesão na pele do rosto que não cicatriza, procure avaliação o quanto antes. O diagnóstico precoce do câncer de pele facial pode fazer toda a diferença no seu tratamento e na sua recuperação.