
Toda cirurgia deixa marcas, e o explante de silicone mamário não é diferente. Uma das dúvidas mais comuns de quem cogita retirar as próteses de silicone é justamente sobre as cicatrizes: onde elas ficam, como evoluem e o que pode ser feito para que sejam o mais discretas possível.
O tipo de cicatriz no explante do mamário depende principalmente da via de acesso escolhida e se há necessidade de correções associadas, como mastopexia ou lipoenxertia. Em casos simples, a cicatriz pode ser limitada à região da aréola ou antiga incisão da prótese. Já quando é necessário remodelar a mama após a retirada, cicatrizes em “T” invertido ou verticais podem ser indicadas para garantir firmeza, simetria e naturalidade no resultado final.
Eu sempre reforço que o objetivo não é só retirar o implante, mas sim devolver proporção e leveza às mamas. E para isso, às vezes é necessário abrir mão de uma cicatriz menor, em troca de um contorno mais bonito e duradouro. Cicatriz bem planejada e bem cuidada tende a evoluir melhor — e, muitas vezes, se torna apenas um detalhe com o tempo.
O processo de cicatrização é muito individual. Genética, qualidade da pele, alimentação, cuidados com o curativo, exposição ao sol… tudo influencia. Algumas pacientes evoluem com linhas finas e claras, outras precisam de tratamentos complementares. O acompanhamento no pós-operatório ajuda a identificar qualquer sinal precoce de alteração e orientar as medidas necessárias.
Mais importante do que o tamanho da cicatriz é a sua função: permitir que a mama seja reconstruída de forma harmônica e estável, respeitando os tecidos naturais da paciente. Com orientação adequada e uma decisão consciente, o processo pode ser muito mais leve do que se imagina.
O Dr. Cássio César Arrais Leão é cirurgião plástico em Brasília, com formação sólida e atendimento personalizado no Instituto AYA. Para saber mais sobre cirurgia plástica e tirar dúvidas sobre explante mamário ou cicatrizes, fale conosco pelo WhatsApp e agende uma consulta.